Não deixe sua vida se transformar em cinzas - IBCA, 05 de março de 2014.

Não deixe sua vida se transformar em cinzas.

 I. ORIGEM DO CARNAVAL

Após pesquisar em alguns livros e sites, obtemos informações como as que se seguem[1]: Seu surgimento é relacionado com as “festas gregas ao deus Dionísio em 600 a.C. e às festas romanas ao deus Baco (deus do vinho), chamadas bacanais. Eram festas pagãs, incluindo orgias, que se faziam em homenagem aos deuses como agradecimento pelas colheitas. Eram realizadas procissões que, com o tempo, se transformaram nos desfiles que conhecemos.”

FESTA CATÓLICA 

No ano 590 d.C., o papa Gregório incorporou o carnaval ao calendário das festas cristãs. Sabendo que a quaresma[2] é um período de quarenta dias de jejum e santificação entre a quarta-feira de cinzas e a páscoa, o carnaval foi oficializado como uma festa que se realiza antes da quaresma. Devido ao fato de que, no período seguinte, o católico não poderia comer carne, tudo seria consumido nos dias antecedentes, mesmo porque não existiam geladeiras para que pudessem guardá-la. Então, era uma espécie de “despedida da carne”. Em latim, a festa era chamada “carne vale”, que significa “adeus à carne”.

As pessoas comiam carne até vomitar e bebiam até cair. Antes da santificação da quaresma, as pessoas se entregavam também à liberação geral dos costumes, cometendo todo tipo de pecados, principalmente sexuais.

Na quarta-feira de cinzas, o fiel ia à igreja católica (e muitos ainda vão) para receberem um pouco de cinza na testa enquanto ouviam o padre dizer em latim: “Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverteris” (Lembra-te homem, que tu és pó e ao pó voltarás).

II. UMA PERSPECTIVA BÍBLICA

“Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquente! E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos. Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. Portanto, o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram. Então, o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão” (Isaías 5.11-15).

O relato bíblico acima nos mostra alguns dos ingredientes mais presentes no Carnaval, são eles:

1.      Ambiente festivo;

2.      Música sensual;

3.      Desequilíbrio geral na ingestão de: álcool, drogas, comidas;

4.      Orgias e perversões sexuais hetero e homossexuais;

5.      Insanidade e inconsequência;

6.      Violência;

7.      Culto à carne.

III. OS RESULTADOS DO CARNAVAL

Diante de todos estes componentes explosivos, só podemos esperar resultados danosos a um povo duro e obstinado que despreza a Deus e aos seus ensinamentos puros e sábios.  Eis as conseqüências:

1.      “O meu povo será levado cativo, por falta de entendimento” – contextualizando, a obra da criação de Deus deixa de celebrar livremente ao doador da vida, para se tornar escravo dos prazeres da carne porque não tem sabedoria;

2.      A necessidade baterá à porta de todos – Ao contrário da promessa do Senhor: “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!” (Sl 33.12).  Desventurado é o povo que gasta suas energias e recursos com coisas desprezíveis.

3.      Todos, do nobre ao mais humilde serão subjugados por seus pecados – “O salário do pecado é a morte; mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus.” (Rom 6.23).

A nação brasileira, em particular, pára após o Carnaval para contabilizar as suas perdas, para juntar os cacos e varrer o monturo de cinzas que sobra após a festa da carne.

Resultados contabilizados:

·         Centenas de mortos e feridos;

·         Colisões e acidentes nas ruas e estradas em decorrência dos excessos com o álcool;

·         Milhares de pessoas contaminadas com DST’s e AIDS;

·         Jovens que engravidam e não sabem quem sãos os pais de seus filhos;

·         Menores violentados;

·         Prática do turismo sexual;

·         Separações decorrentes da promiscuidade dos casais e das traições ocorridas;

·         Fortalecimento da indústria do crime (a contravenção já financiou muitas escolas de samba  no Rio de Janeiro), da pornografia, do sexo e da corrupção;

·    Ônus social financiado por todos os cidadãos com gastos para a reabilitação de vidas acidentadas, doentes e dos filhos abandonados do Carnaval, candidatos à vida do crime;

·         Suicídios;

·         Alienação político-social de um povo;

·         Depressão;

·         Perdas financeiras irreparáveis;

·         Destruição da imagem e semelhança de Deus;

·         Aplausos ao Destruidor e Ladrão que garbosamente cumpriu o seu papel de “roubar, matar e destruir”, etc.

A Palavra de Deus mostra que Deus não se deixa escarnecer: Gálatas 6.7.

  

IV. O SANTO E O PROFANO

Na quarta feira de cinzas os fiéis romanos fazem abstinência de carne com o propósito de que possam ser coparticipantes do sacrifício de Jesus.

Como pode-se cometer o sacrilégio de querer comparar o sacrifício de Cristo, que não teve a mácula do pecado e consagrou sua existência ao serviço de Deus, sendo fiel até à morte e morte de cruz, com aqueles que participaram da orgia do Carnaval?

A bíblia nos diz que nós somos livres: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.”
Gálatas 5:13.

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.  Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.  Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.” Romanos 6:12-15.

DEUS NOS CONVIDA À SANTIDADE

Nosso Deus é um Deus santo e não permite que aqueles que o servem se apresentem diante dele impuros com uma conduta torpe.  Ele nos trata como filhos e como tais, devemos trazer em nós mesmos os nossos traços de família de Deus, na qualidade de povo santo.

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; Nem torpezas, nem parvoíces (tolices)*, nem chocarrices (zombarias)*, que não convêm; mas antes, ações de graças.  Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” Efésios 5:1-6. *(Grifo meu).

UM RITUAL NÃO PODE TE REABILITAR A PRESENÇA DE DEUS, MAS UM VERDADEIRO ARREPENDIMENTO PODE

“Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal.” Joel 2:12-13.

NÃO PERCA TEMPO COM FALSOS RITUAIS E RELIGIOSIDADE VAZIA.

HOJE É TEMPO DE SALVAÇÃO!

VENHA PARA CRISTO!

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[1] Pr. Anísio Renato de Andrade

[2] NOVA ENCICLOPÉDIA ILUSTRADA FOLHA (COMPÊNDIO DE LAROUSSE, CAMBRIDGE, OXFORD E WEBSTER).